Educação

Saída de presidente do Inep não terá impacto no Enem, diz ministro da Educação





O ministro da Educação, Victor Godoy, declarou, nesta quarta-feira (27), em entrevista à CNN, que a saída de Danilo Dupas do comando do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) não trará impacto na realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

“O impacto é praticamente nulo, porque acho que o grande trabalho que nós fizemos nesses últimos anos no Inep foi institucionalizar os processos. A gente fez um grande trabalho de aprimoramento da governança e o Enem é um exame feito a muitas mãos, inclusive com vários parceiros externos”, afirma Godoy.

“Agora, nós estamos em uma fase do cronograma de aplicação do Enem em que as provas já estão elaboradas e já foram realizados todos os procedimentos internos do Inep para a conclusão da prova. A gente passa para aquela fase mais externa de aplicação do Enem, que é o envio da prova para a gráfica, que vai fazer a impressão e depois toda a logística de distribuição e aplicação para todos os estudantes”, continua.

O Enem está marcado para acontecer nos dias 13 e 20 de novembro.

Godoy ainda cita que nenhuma outra prova prevista para o segundo semestre deste ano será afetada, como o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida) e o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).

A partir de agosto, Carlos Moreno, diretor de Estatísticas Educacionais, assumirá o comando do Inep.

Em nota, o Ministério da Educação (MEC) informou que Moreno é servidor de carreira da própria instituição, doutorando em Educação pela Universidade Católica de Brasília e Mestre em Estatísticas pela Universidade de Brasília (UnB).

Segundo Godoy, a saída do ex-presidente aconteceu por motivos pessoais. “A saída do atual presidente Danilo Dupas ocorreu por motivos pessoais e a pedido. Agradeço por todo o trabalho realizado nesse período, que trouxe avanços importantes para a autarquia”.

Fonte: CNN Brasil