O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou nesta 3ª feira (31.jan.2023) que o Brasil terminou 2022 com um saldo positivo de 2.037.982 empregos formais. Eis a íntegra dos dados (1 MB).
O número de empregos criados foi 26,6% menor que em 2021, quando o saldo foi positivo em 2.776.733. O país teve 22.648.395 admissões contra 20.610.413 demissões de janeiro a dezembro do ano passado. Os números ainda são passíveis de revisão ao longo de 2023.
Em 2020, o 1º ano da pandemia de covid-19, o Brasil fechou 192.517 empregos.
Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o governo Jair Bolsonaro (PL) criou 5.266.277 empregos nos 4 anos de mandato. Apesar disso, houve uma mudança de metodologia a partir de 2020. Nos 3 anos da nova forma de calcular os números, houve 4.622.198 novos postos de trabalho formais.
Apesar do saldo positivo em 2022, o Brasil fechou 431.011 vagas em dezembro de 2022.
O número de contratações subiu 8,1% em relação ao ano anterior, enquanto a quantidade de desligamentos avançou 13,4%. Conheça o saldo de empregos em 2022 por setores:
O Sudeste foi a região que mais criou empregos em 2022. Foram 978.666 postos de trabalho formais no ano passado. Em seguida, aparecem o Nordeste (385.094), o Sul (309.277), o Centro-Oeste (231.781) e o Norte (119.141). Outros 14.023 não foram identificados.
A maior parte dos empregos formais criados em 2022 foi de homens (1.077.286). Por faixa etária, o saldo foi maior entre pessoas que têm de 18 a 24 anos, com criação de 1.264.474 vagas formais.
- Dezembro fecha com saldo negativo de 431.011 empregos, diz Novo Caged
O Brasil fechou o mês de dezembro do ano passado com saldo negativo de 431.011 empregos formais (com carteira assinada), segundo balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) apresentado hoje (31) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo do mês passado foi resultado de 1.382.923 milhões de contratações e 1.813.934 desligamentos.
Já o estoque total de trabalhadores celetistas recuou 1% em dezembro, contabilizando 42.716.337. No acumulado do ano, houve saldo de 2.037.982 empregos, decorrente de 22.648.395 admissões e de 20.610.413 desligamentos.
Na média nacional, os salários iniciais pagos a quem foi admitido em um novo emprego em dezembro também diminuiu, ficando em R$ 1.915,16. Comparado ao mês anterior, houve queda real de R$ 17,90 no salário médio de admissão, uma variação negativa em torno de 0,93%.
Os números mostram que, no mês de dezembro, os cinco grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo negativo. O setor de serviços teve a maior perda, com redução de 188.064 postos.
Na sequência, vem o setor da indústria geral, com menos 114.246 postos, com a maior queda na indústria de transformação (-112.992 postos). A construção ficou com saldo negativo de 74.505 postos, a agropecuária, com menos 36.921 postos e o comércio, com 17.275 postos a menos.
Em dezembro, o novo Caged registrou 24.333 admissões e 16.843 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 7.490 empregos e envolvendo 5.435 estabelecimentos contratantes.
Um total de 175 empregados celebrou mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.
“Do ponto de vista das atividades econômicas, o saldo de emprego na modalidade de trabalho intermitente distribuiu-se por serviços (+4.893 postos), comércio (+2.510 postos), construção (+205 postos), agropecuária (-3 postos) e indústria (-115 postos)”, informou o ministério.
Quanto ao trabalho em regime de tempo parcial, houve 11.674 admissões e 23.886 desligamentos, gerando saldo negativo de 12.212 empregos e envolvendo 5.532 estabelecimentos contratantes.
Um total de 33 empregados celebrou mais de um contrato em regime de tempo parcial.
Do ponto de vista das atividades econômicas, o saldo de emprego em regime de tempo parcial foi negativo nos setores de serviços (-7.933 postos), na indústria (-3.819 postos), na construção (-301 postos) e na agropecuária (-192). O único setor que registrou saldo positivo foi o comércio, que gerou 33 postos.
Em junho, as 27 unidades federativas fecharam o mês com saldo negativo de empregos. Os destaques são: São Paulo, onde houve perda de 151.474 postos (-1,13%); Minas Gerais, com menos 45.761 postos (-1,01%); e Santa Catarina, com menos 39.268 postos (-1,64%).
Entre as regiões, o Sudeste fechou fevereiro com menos 212.362 postos. Na sequência vêm o Sul, com menos 102.993 postos; o Nordeste, com menos 52.018 postos; o Centro-Oeste, com menos 35.740 postos; e a Região Norte, com menos 27.143 postos.
Fonte: Poder360 - Agência Brasil