O dólar à vista fechou esta quarta-feira (1º) em queda de 0,66% ante o real, cotado a R$ 5,19, interrompendo uma sequência de três sessões consecutivas de ganhos. O movimento vem a despeito de o mercado financeiro seguir cauteloso com o noticiário brasileiro.
A moeda norte-americana variava em sintonia com o exterior, onde as divisas de países exportadores de commodities foram favorecidas pelos dados positivos de atividade divulgados pela China.
Seguem no radar dos investidores os desdobramentos do retorno parcial da tributação federal sobre os combustíveis, que será acompanhada pela cobrança de impostos sobre a exportação de petróleo por quatro meses.
Na B3, às 17:15, o Ibovespa recuava 1,01%, aos 103.867 pontos. O principal índice da bolsa sofria a influência dos resultados de balanços financeiros de algumas das principais empresas abertas e das petroleiras, que reagiam com a reoneração dos combustíveis.
A Hapvida puxava o índice para o vermelho, caindo mais de 30%, após divulgar resultados do 4º trimestre de 2022 que desapontaram investidores.
As petroleiras também tinham queda acentuada, enquanto agentes financeiros continuam avaliando as últimas decisões do governo brasileiro envolvendo a reoneração dos combustíveis e a tributação nas exportações de petróleo.
Entre elas, 3R Petroleum era destaque, com queda de 11,89%. Petrorio tinha a segunda maior queda entre as empresas do setor, com recuo de 5,18%. Já Petrobras tinha queda de 1,91%.
Por outro lado, dados manufatureiros da China surpreenderem positivamente e faziam as mineradoras subir. A Vale lutava nesta manhã para levar o Ibovespa para a estabilidade, com alta de 4% neste horário. Gerdau, Usiminas, CSN Mineração e Siderúrgica Nacional também subiam e contribuíam positivamente para o índice.
Fonte: CNN