Economia

Dólar termina semana com valorização de 0,04%; Ibovespa opera em leve alta





Principal índice da bolsa tenta se recuperar após acumular perdas durante a semana; falas de Lula sobre BC continuam no radar dos investidores

O dólar fechou rondando a estabilidade nesta sexta-feira (3), com variação negativa de 0,07%, cotado a R$ 5,20, em mais um dia em que as cotações foram influenciadas de forma decisiva pelo exterior, onde a moeda norte-americana recuava ante divisas de países emergentes, ainda que em margens estreitas.

Até o início da tarde, o dólar chegou a se manter em alta ante o real, com o mercado demonstrando certo desconforto com as novas críticas feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à condução da política monetária pelo Banco Central.

Depois disso, no entanto, o dólar negociado no Brasil alinhou-se à tendência vinda do exterior, passando a registrar perdas leves.

No acumulado da semana, a moeda norte-americana registra valorização de 0,04%.

Já o Ibovespa operava em alta desde a abertura da sessão, com o otimismo do exterior. O principal índice da bolsa brasileira subia 0,68% por volta das 17h30, aos 104.027 pontos.

Apesar de ter aberto em alta, o Ibovespa deve recuar no acumulado da semana.

O mercado internacional alimenta esperanças de moderação no aperto monetário do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), após o presidente da distrital em Atlanta, Raphael Bostic, apoiar que os juros básicos do país sejam elevados para uma faixa de 5% a 5,25%, menos do que muitos investidores vêm prevendo.

O mercado internacional alimenta esperanças de moderação no aperto monetário do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), após o presidente da distrital em Atlanta, Raphael Bostic, apoiar que os juros básicos do país sejam elevados para uma faixa de 5% a 5,25%, menos do que muitos investidores vêm prevendo.

Do outro lado do mundo, a recuperação econômica na China segue estimulando o apetite por risco nos investidores.

No Brasil, o presidente Lula voltou a criticar o mandatário do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o patamar da taxa de juros em entrevista na quinta-feira. “Esse país não pode ser refém de um único homem”, afirmou.

Também fica no radar a inflação ao produtor em janeiro, que, depois de cinco meses consecutivos de queda, subiu 0,29% no mês, embora tenha desacelerado para 2,24% nos últimos 12 meses. A agenda do dia ainda inclui o PMI Composto doméstico.

Na véspera, o dólar à vista fechou cotado a R$ 5,204, em alta de 0,25%.

O Banco Central fez neste pregão leilão de até 16 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 3 de abril de 2023.

Fonte: CNN - Reuters