A taxa de desemprego do Brasil subiu para 8,4% no trimestre encerrado em janeiro. A desocupação apresentou estabilidade em comparação com o trimestre anterior, com 0,1 ponto percentual de aumento. Em 1 ano, teve queda de 2,9 pontos percentuais.
Em números absolutos, a população desempregada foi de 9 milhões no período. Esse contingente também apresentou estabilidade em comparação com o trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre de 2021, tombou 25,3%, ou 3 milhões de brasileiros.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou o resultado nesta 6ª feira (17.mar.2023). Eis a íntegra da apresentação (1 MB).
Os dados fazem parte da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). O documento mostra indicadores mensais produzidos com informações do trimestre móvel terminado em janeiro de 2023.
É considerado subutilizado quem está desempregado, trabalha menos do que poderia ou não procurou emprego mesmo estando disponível para trabalhar.
A taxa de subutilização caiu para 18,7% no trimestre encerrado em janeiro deste ano. A queda foi de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre de novembro a janeiro de 2021 e 2022. Em um ano, o recuo foi de 5,2 pontos percentuais.
O número de pessoas subutilizadas recuou para 21,5 milhões no último resultado. Diminuiu 5,2% frente ao trimestre anterior –de agosto a novembro. Também caiu em comparação com o trimestre encerrado em janeiro de 2022 (22,5%).
Dentro do grupo de subutilizados há os desalentados, que são aqueles que não procuraram empregos porque não acreditam que vão conseguir.
Essa população caiu 5,3% em relação ao trimestre anterior, o que corresponde a 220 mil pessoas. Somou 4 milhões de brasileiros no período. Diminuiu 16,7% em relação ao período na comparação anual, o que representa 800 mil pessoas a menos no grupo.
A população ocupada foi de 98,6 milhões de pessoas no trimestre encerrado em janeiro. Caiu 1% (menos 1 milhão) ante o trimestre anterior e alta de 3,4% (mais 3,2 milhões de pessoas) em um ano.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado foi de 36,8 milhões. Subiu 6,5% na comparação anual, o que são 2,3 milhões de pessoas a mais.
Já a quantidade de empregados sem carteiras –informais– atingiu 13,1 milhões. O contingente ficou estável em relação ao trimestre anterior. Cresceu 5,9% em relação ao trimestre de novembro de 2021, o que representa 725 mil de pessoas.
A taxa de informalidade foi de 39% da população ocupada, contra 39,1% no trimestre anterior e 40,4% no mesmo trimestre de 2021 e 2022. O número de trabalhadores informais foi de 38,5 milhões no trimestre.
O rendimento real habitual (R$ 2.835) subiu 1,6% no trimestre de novembro, dezembro e janeiro. Avançou 1,6% em relação ao mesmo período do ano passado.
A massa de rendimento real habitual (R$ 275,1 bilhões) apresentou estabilidade em relação ao último trimestre e alta de 11,9% na comparação anual.
Fonte: Poder360