Presidente em exercício durante a viagem de Lula (PT) ao exterior, o vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin (PSB), sancionou nesta terça-feira (25) uma lei que torna o tricampeão da Fórmula 1 Ayrton Senna patrono do esporte brasileiro.
A novidade foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (26). O projeto de lei foi protocolado pelo deputado federal Filipe Barros (PL-PR) em 2019 e, após tramitação, foi aprovada pelo Senado Federal em março deste ano.
Quase 30 anos após sua morte, Senna continua sendo um dos atletas mais reverenciados da história do país. O brasileiro é considerado um dos maiores da história do esporte a motor, com três títulos mundiais de Fórmula 1 e um legado que é visto nas pistas até hoje. Senna disputou 162 GPs na F1, com 80 pódios e 41 vitórias.
Senna morreu em 1º de maio de 1994, em decorrência de um grave acidente sofrido durante o GP de San Marino em Ímola. Sua morte causou uma grande comoção pelo país, com seu velório sendo acompanhado presencialmente e pela televisão por milhões de pessoas.
Desde então, sua família, liderada pela irmã Viviane Senna, vem cuidado do legado do piloto através do Instituto Ayrton Senna, ONG focada em oportunidades de desenvolvimento a crianças e jovens de comunidades de baixa renda.
Com a lei sancionada, Senna se junta ao hall de patronos do país como Tiradentes (nação brasileira), Machado de Assis (letras), Oscar Niemeyer (arquitetura), Milton Santos (geografia) e mais.
Fonte: UOL - Motorsport