A rivalidade estava ali, ainda que fosse um clássico diferente. O Brasil entrou em quadra para encarar a Argentina sem poder dar chances a percalços, porém. Ao ignorar o nervosismo da estreia em Tóquio, a seleção feminina de vôlei deu início à busca de uma vaga para os Jogos de Paris da melhor maneira na madrugada deste sábado. Na primeira partida do Pré-Olímpico, uma vitória tranquila para espantar o nervosismo: 3 sets a 0, parciais 25/17, 25/20 e 25/22.
A vitória dá gás a dias que prometem ser intensos em Tóquio. No Pré-Olímpico, apenas duas das oito seleções garantem um lugar nas Olimpíadas de Paris, no ano que vem. A seleção volta à quadra na madrugada deste domingo para enfrentar o Peru, às 4h.
Maiores pontuadoras:
Kisy (BRA) - 16 pontos
Herrera (ARG) - 15 pontos
Gabi (BRA) - 12 pontos
Pontos de ataque:
Brasil: 50 pontos
Argentina: 29 pontos
Pontos de bloqueio:
Brasil: 9 pontos
Argentina: 9 pontos
Pontos de saque:
Brasil: 2 pontos
Argentina: 3 pontos
Pontos em erros do adversário:
Brasil: 14 pontos
Argentina: 18 pontos
O saque de Roberta na rede no primeiro lance da partida não preocupou. Era preciso ajeitar uma ou outra coisa, é verdade. Mas, aos poucos, tudo foi encaixando. Diante de um rival bem mais frágil, o Brasil se impôs no ataque e no bloqueio. Na bela diagonal de Julia Bergmann, 12/7 na conta. Pouco depois, uma pancada de Thaisa marcou 15/8 e obrigou o pedido de tempo do lado argentino. As hermanas até tiraram um ponto ou outro, mas sem ameaçar a vantagem brasileira. No fim, um ataque de Kisy fechou a parcial: 25/17.
A Argentina, claro, tentou voltar à briga. Diminuiu os erros e passou a encaixar melhor seus ataques no início do segundo set. Ainda assim, o Brasil não demorou a abrir vantagem. Kisy e Julia Bergmann, maiores pontuadoras do time até ali, fizeram a seleção acelerar. Thaisa, com um ataque, marcou 14/10. Apesar dos esforços do lado de lá, vitória tranquila do Brasil no segundo set: 25/20.
O Brasil diminuiu o ritmo na volta à quadra. A Argentina aproveitou e, por um momento, pareceu querer dificultar uma vitória que parecia simples. Chegou, inclusive, a ficar à frente do placar por um momento: 11/10. Aos poucos, porém, a seleção tomou a dianteira. Na reta final, o time argentino voltou a ameaçar, mas não teve forças para impedir a queda: 25/22.