Economia

Vendas do comércio varejista sobem 2,5% em janeiro





Alta foi registrada em comparação com dezembro; avançou 4,1% em relação a janeiro do ano passado

As vendas do comércio subiram 2,5% em janeiro em comparação com dezembro, na série com ajuste sazonal. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou o resultado nesta 5ª feira (14.mar.2024).

Em comparação com janeiro de 2023, na série sem ajuste sazonal, o comércio subiu 4,1%. Foi o 8º avanço consecutivo. No acumulado de 12 meses, teve alta de 1,8%.

Em janeiro, houve crescimento das vendas em 5 das 8 atividades em relação a dezembro. São elas:

  • tecidos, vestuário e calçados (8,5%);
  • equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (6,1%);
  • outros artigos de uso pessoal e doméstico (5,2%);
  • móveis e eletrodomésticos (3,6%); e
  • hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,9%).

As taxas negativas foram de livros, jornais, revistas e papelaria (-3,6%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,1%) e combustíveis e lubrificantes (-0,2%).

O vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), comemorou a alta de 2,5% nas vendas do comércio em janeiro. Disse que os números “derrubaram os analistas da cadeira nesta manhã”.

COMÉRCIO AMPLIADO

As vendas do comércio ampliado –que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção– subiram 2,4% em janeiro ante dezembro. Houve taxas positivas nas 3 atividades adicionais que são consideradas na comparação com o mesmo período do ano anterior:

  • veículos, motos, partes e peças ( 11,9%);
  • material de Construção (0,4%);
  • e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo (16,1%).

 

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- Eletrobras registra lucro de R$ 4,4 bilhões em 2023

Resultado é 21% superior ao registrado em 2022, quando a companhia lucrou R$ 3,6 bilhões; Ebitda totalizou R$ 17 bilhões

 

A Eletrobras teve lucro de R$ 4,4 bilhões em 2023. O resultado é 21% superior ao registrado no ano anterior, quando a companhia reportou um lucro de R$ 3,6 bilhões. Esse foi o 1º ano que operou integralmente como uma empresa privada, sem controle majoritário do governo. O desempenho foi divulgado nesta 5ª feira (14.mar.2024). Leia a íntegra do relatório (PDF – 2 MB).

O Ebitda –lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização– totalizou R$ 17 bilhões em 2023, o que representa um crescimento de 49% ante o registrado em 2022. A companhia também aumentou seu volume de investimentos. Em 2023, a Eletrobras aportou R$ 9 bilhões em investimentos, volume 74% superior aos R$ 5,2 bilhões investidos em 2022.

A receita operacional líquida da Eletrobras em 2022 foi de R$ 37,2 bilhões, 9% superior aos R$ 34 bilhões registrados no ano anterior.

Em relação aos resultados do 4º trimestre, a Eletrobras reverteu um prejuízo de R$ 479 milhões no mesmo período de 2022 e lucrou R$ 879 milhões. Já os investimentos da companhia no 4º trimestre tiveram um incremento de 190%. A empresa investiu R$ 4,6 bilhões nos últimos 3 meses de 2023.

A Eletrobras terminou o ano com um portfólio de 100 usinas, sendo 47 hidrelétricas, 43 eólicas, 9 térmicas e uma solar. Em setembro de 2023 a companhia vendeu a sua única termelétrica a carvão para a Âmbar Energia, por R$ 72 milhões.

A capacidade instalada total da companhia atingiu 44.654 MW (megawatts) no 4º trimestre de 2023, o que representa 22% do total instalado no Brasil.

PRIVATIZAÇÃO

A Eletrobras foi privatizada em junho de 2022, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O modelo escolhido foi de aumento de capital da estatal em bolsa, o que diluiu a participação da União para cerca de 40%. O governo perdeu o controle acionário, tendo seu poder de voto reduzido a 10%, conforme o modelo de corporação adotado pela companhia privatizada.

 

Fonte: Poder360