Economia

Criação de empregos formais soma 306 mil em fevereiro, com aumento de 21,2%





Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho. No primeiro bimestre deste ano, 474 mil vagas com carteira assinada foram criadas, alta de 38,5%.

O Brasil gerou criou 306,11 mil empregos formais em fevereiro deste ano, informou nesta quarta-feira (27) o Ministério do Trabalho e Emprego. 

Ao todo, segundo o governo federal, foram registradas em fevereiro: 

O resultado representa melhora em relação a fevereiro do ano passado, quando foram criados 252,49 mil empregos com carteira assinada (valor ajustado). 

crescimento foi de 21,2% frente ao mesmo mês de 2023. Essa é a comparação considerada mais apropriada por especialistas. 

Criação de empregos formais no Brasil

  • Segundo o Ministério do Trabalho, a geração de vagas com carteira assinada também é a maior para meses de fevereiro desde 2022 – quando foram abertos 353,74 mil empregos formais.
  • Em fevereiro de 2020 e de 2021, respectivamente, foram abertas, respectivamente, 217,26 mil e 397,71 mil empregos formais. 
  • A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada, porque o governo mudou a metodologia.

De acordo com o Ministério do Trabalho, 474,61 mil empregos formais foram criadas no país nos dois primeiros meses deste ano.

O número representa alta de 38,5% na comparação com o mesmo período de 2023, quando foram criadas 342,5 mil vagas com carteira assinada. 

Os números do Caged de fevereiro de 2024 mostram que foram criados empregos formais nos cinco setores da economia. O maior número absoluto foi no setor de serviços.  

Salário médio de admissão

O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 2.082,79 em fevereiro deste ano, o que representa queda real (descontada a inflação) em relação a janeiro de 2024 (R$ 2.133,21). 

Na comparação com fevereiro de 2023, porém, houve crescimento no salário médio de admissão. Naquele mês, o valor foi de R$ 2.054,50. 

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não incluem os informais. 

Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad). 

Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia. 

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil encerrou o trimestre terminado em janeiro com taxa de desemprego em 7,6%, o que representa estabilidade contra o trimestre anterior.

 

Fonte: g1